Todos nos operadores do Direito sabemos muito bem como funciona a advocacia no Brasil. Os serviços advocatícios não são considerados um comercio. O advogado dono de seu escritório não se integra a figura do empresario.

Com essa pratica, a advocacia no Brasil tem se tornado uma reserva de mercado. Ou seja, para um novo advogado fazer o nome no mercado leva uma década. Com essa politica da OAB, o comercio não deixa de existir, mas de forma mascarada.

Na pratica, os grandes escritórios são os donos dos serviços jurídicos e o ponto mais grave é a escravidão dos advogados novatos que de fato exerce a pratica jurídica quando muitas vezes nem assinam pelas peças. Tornado um verdadeiro mercado escravocrata.

Nos Estados Unidos a advocacia exerce um papel na jurisdição igual ao nosso, no quesito defesa e justiça, contudo a forma como a advocacia trabalha por lá é bem diferente da nossa. A publicidade e propaganda é exercida de forma livre sem impedimentos.

No meu ver, a atuação da advocacia moderna que é exercida nos estado Unidos em nada prejudica o verdadeiro papel do advogado. Muito pelo contrário, tende a levar mais informação ao cidadão e incentivo pela justiça sempre.

Está mais que na hora de rever essa politica ultrapassada da Ordem dos Advogados do Brasil.

Para quem me acompanha aqui no blog já sabe minha opinião sobre advocacia generalista, aquele advogado (a) que abre um escritório e atua em todas as áreas do Direito.

Para você advogado (a) está pensando em abrir seu escritório mas ainda tem dúvida de como iniciar já com uma advocacia especializada, aqui vai minha dica de ouro. São as parcerias no Direito.

Se ainda tem dúvida de como fazer boas parcerias e como tudo isso funciona na prática, eu explico melhor sobre o assunto. Pois, basicamente, dois tipos de parcerias podem funcionar bem. Cabe analisar qual a melhor para você.

Escritório parceiro: Faça parceria com outros escritórios. Fuja da guerra de concorrências. Não somos Mercadores, somos profissionais do Direito em prol da sociedade.

Nesta modalidade, você cria o seu escritório especializado em uma área do Direito e indica os demais clientes das demais áreas para outros escritórios que também atuam com exclusividade. Assim seus parceiros irão retribuir fazendo o mesmo.

Advogado parceiro: Esta é uma boa modalidade para quem precisa de um retorno mais de imediato. Neste modelo você acorda com outros colegas advogados para atuarem juntos em outras áreas do Direito que não é de sua especialidade e divide os honorários.

Conclusão: Use as parcerias na advocacia para iniciar sua carreira como um especialista sem precisar ser um advogado generalista. Lembre-se, advogado especialista tem mais credibilidade, crescimento e reconhecimento profissional.

A palavra “Gestão” grifo nisso, é algo que passa longe do conhecimento de muitas pessoas que tem buscado o empreendedorismo. Mas aí logo vem a pergunta sobre o título do texto. Do que estamos falando? De advocacia ou empresa? Este certamente é um dos erros fatais do advogado que pensa em abrir seu próprio escritório. Não saber sobre gestão e empreendedorismo.

Este erro que a grande maioria dos advogados cometem, é atribuído ao fato da Ordem dos Advogados do Brasil não considerar um advogado como um empresário. Por esta razão as faculdades de Direito ao contrário de uma faculdade de Administração, não treina o profissional para fazer gestão. 

Agora analise a questão de um outro ângulo da história. Se o advogado vende seus serviços, logo, ainda que não seja um empresário, o mesmo deve ser considerado um empreendedor. Indiferente da vedação á publicidades previsto no Código de Ética. Neste sentido, os profissionais saem com uma mente, que advogado não é um empresário, assim também não pode ser um empreendedor.

Um erro gravíssimo que tem levado muitos escritórios ao fracasso e muitos advogados não conseguir viver somente da própria advocacia. Neste contexto, não vale comparar grandes escritórios já antigos,  consagrados no mercado. Aqui estamos falando dos novos profissionais que tem tentado ganhar seu espaço.

A resposta do assunto em pauta que o texto coloca, pode-se afirmar que, para ter sucesso na advocacia, o advogado precisa se tornar um empreendedor. Partindo deste ponto, agora vem a tacada final. Pode um empreendedor não ser especializado em uma determinada área? A resposta é: Não, grifo nisso novamente. Ex. Toda pessoa que busca o empreendedorismo tem seu ramo definido sobre a atividade que irá desenvolver.

Onde mora o erro do advogado? Mora em: o advogado querer abraçar um “mundo” ou melhor dizendo, querer achar que pode atuar em todas as áreas do Direito. Esse profissional nunca terá destaque como advogado. Isto porque quando se perguntar (…é advogado do que?) A resposta será: Um advogado generalista e nunca um especialista. Porque para ser um advogado especialista, além da especialização precisa também atuar em um ramo específico do Direito.

Finalizo o texto fazendo a seguinte afirmação: O não empreendedorismo levam muitos advogados a estimar, que no início, devem-se atuar em todas as áreas do Direito para poder sobreviver. Se dispusessem de conhecimento em Gestão, saberiam que todo e qualquer negócio, é preciso traçar um bom plano administrativo, investir, e esperar para a ter retorno. Na advocacia não é diferente e engana-se quem pensa ao contrário.

Estamos vivendo na era digital e todo e qualquer negócio que não utiliza desta ferramenta, está ficando congelado no tempo, e a maior consequência disso é o prejuízo, pois sem faturar qualquer escritório está fadado ao fracasso. 

Com cada vez mais profissionais no mercado, as salas saíram do formato de (Rua) e aderiram aos Edifícios. Então seu escritório precisa ser visto, afinal quem não é visto não é lembrado.

De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, em seu dispositivo taxa que: 

Artigo. 28. O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade.

A questão é que, quando se fala de criar um site, logo vem o marketing, e neste contexto vem o pensamento da publicidade e propaganda. Contudo esta ferramenta hoje em dia tem sido usada em tudo, e quando eu digo (em tudo) é tudo mesmo. Todo e qualquer negócio deve criar seu site, sob pena de ficar esquecido na face da terra.

Criar um site e trabalhar com marketing digital no seu escritório não significa fazer propaganda ou infringir as normas da OAB, mas sim se beneficiar de uma das maiores ferramentas que temos hoje no mercado de trabalho. Sem mais delongas, vamos ao tema.

Se você advogado recém formado decidiu que irá abrir seu próprio escritório, a primeira coisa que deve fazer e criar seu site antes. Então vamos a passo a passo:

Se não tens dinheiro para contratar uma agencia, não se preocupe, hoje com os desenvolvedores de sites que temos e com a tecnologia avançada, é perfeitamente possível criar um site profissional sem ser formado em Sistema. Neste post, irei destacar três deles e irei falar um pouco de cada um:

1° WEBNODE: Na minha opinião um excelente editor de site, com temas bem bonitos, bem completo e preços bastante atraente para o serviço que oferece. Com ele da para registrar o domínio, fazer a hospedagem, criar e-mails profissionais e desenvolver o próprio site.  Não precisa de nenhum conhecimento em html para personalizar seu site, pois a plataforma é toda editável e não perde em nada para muitos sites profissionais que eu já vi. Basta fazer um cadastro e começar a criar seu site.  Pode começar no plano gratuito para testar e se gostar é só assinar um plano pago . (https://www.webnode.com.br/) 

2° BLOGGER: Sim, o blogger ou blogsport do google não serve apenas para criar Blogs. Tem sido possível utiliza-lo até para lojas. E este merece destaque, o grande detalhe (é grátis). Se está com a grana curta para os gastos iniciais, talvez esse seja o melhor, pois é totalmente gratuito. Basta instalar um template e edita-lo. E a única plataforma com palno grátis que da para usar o próprio domínio (ex: www.seusite.com) (https://www.blogger.com/)

3° WIX: Este você não precisa de nada de conhecimento, qualquer leigo consegue criar seu site com este desenvolvedor de sites. Eu quando comecei meu blog, comecei com o wix, e não tive nenhuma dificuldade. Ele tem na versão grátis mais para usar seu domínio também tem que assinar um plano pago, mas o preço é bem acessível. (https://pt.wix.com/)

4° WORDPRESS: Por último não poderia de deixar de falar dessa “carinha” o queridinho do mercado. Existe dois modelos, o wordpress.com e o wordpress.org. A diferença fica por conta de o wordpress.com ser de código fechado, ou seja, modelos prontos para ser editaveis e o wordpress.org ser de código aberto, para quem tem conhecimento em programação.

Se você não tem pelo menos o básico de conhecimento em programação, eu só indico esta plataforma para quem quer contratar um Web Designer para fazer o seu site. Para ser mais em conta, pode contratar um programador freelancer ao invés de uma agência (Eu fiz uma pesquisa e a maioria cobram menos de 1.000,00 para te entregar o site prontinho). Para fazer o site do meu escritório eu usei o wordpress.org e utilizo a hospedagem da Hostgator https://www.hostgator.com.br/. Indico também a https://www.hostinger.com.br/. As duas oferece exercentes preços nos planos de hospedagens além de oferecer outros serviços como por ex: e-mail profissional.

Eu falei de quatro plataformas, mas existe muitas outras. Destaquei apenas as que eu já usei. Como sei que no início tudo é muito difícil e tudo que possamos economizar é muito bem vindo, achei bem válido falar um pouco de plataformas que possamos nos mesmos desenvolver nosso próprio site para nosso escritório. Espero te ajudado. Um forte abraço e fica a dica.

Tomada a decisão de abrir um escritório muitos se pergunta se criar um site se de fato isso faz alguma diferença. A análise que deve ser feita é no seguinte sentido. A criação de um profissional parte da criação de uma identidade. Então, criar um site nos tempos atuais que o mundo é virtual, trará a divulgação seu trabalho e seu currículo, e, por óbvio que isso fará diferença.

Muitos advogados no início não pensa na construção da identidade, logo parte para o pensamento da ideia de abrir um escritório em um dia e no outro estar rico. Mas venhamos. Não existe milagre, tudo na vida parte de uma construção e quem não compreende desta forma, certamente nunca irá passar de uma advocacia sem sucesso.

Antes de pensar em abrir sua advocacia, pense primeiro em como construir seu nome, sua identidade, e principalmente como tudo irá funcionar. Abrir um escritório não é somente abrir uma sala, colocar móveis e começar a ganhar dinheiro. Eu vou mais longe, pense em criar um site antes mesmos de inaugurar sua advocacia, isso funcionará como o início da divulgação de seu trabalho.

O marketing digital hoje deve ser colocado em pauta para todo e qualquer negócio, o no mundo dos negócios jurídico não é diferente. Não fique preso na ideia que advogado não é empresário. Na condição de um empreendedor jurídico, tem que saber administrar seu estabelecimento. E principalmente divulgar seu trabalho, ou como pretende sobreviver disso? Os clientes não vão te achar se não faz questão de ser visto. Lembre-se: quem não é visto não é lembrado.

Para finalizar, a notícia boa que tenho para deixar aos leitores, é que você mesmo hoje com o avanço da tecnologia consegue criar seu próprio site e redes sociais e ainda divulgar seu escritório. E quando estiver mais tranquilo financeiramente, contrata uma empresa de marketing para cuidar da publicidade. Vou deixar abaixo algumas plataformas prontas para criação de sites.

HOSTGATOR é uma plataforma completa – https://www.hostgator.com.br/

WIX é uma plataforma para quem não possui conhecimento – https://pt.wix.com/

WEBNODE é uma plataforma muito simples de usar – https://www.webnode.com.br/

Essa é a pergunta clássica que muitos advogados recém formados fazem para si mesmo. Devo escolher uma área ou advogar em todas? A resposta é depende do que você quer e depende da onde quer chegar. Para dar mais detalhe das diferenças entre um especialista e um generalista vamos ao ponto (x) da questão:

Advogado Generalista: aquele que atua em todas as áreas do Direito, ex. (família, trabalho, criminal, cível, previdenciário, tributário…). Agora pense você, analise e tire suas conclusões. Você consegue dar conta de tanta legislação para estudar? Pois saiba que seu nome tem um preço e quem vai fazer seu nome são seus clientes.

Um outro ponto que merece ser estudado se vale a pena ser um advogado generalista, é sobre como você se posiciona no mercado. Se faz todas as áreas não pode dizer para seus clientes que é um especialista…ou vai dizer que é um especialista em todas as áreas? Isso não existe. Basta usar a medicina como exemplo.

Advogado Especialista: atua exclusivamente em uma área. No início certamente terá mais dificuldade do que um generalista, pois para um especialista o retorno vem com o reconhecimento e isso leva um tempo. É por esta questão que muitos motivados pela ansiedade e falta de empreendedorismo, optam por não ser um especialista ou não abrir uma advocacia especializada.

Dois pontos merecem destaque para quem optar por esta escolha:

I – Ser um advogado especialista te dará mais credibilidade, mais reconhecimento e no futuro um ganho maior pelos seus honorários. Isso porque, as pessoas pagam melhor para um especialista e não para um generalista (um clínico geral).

II – Abrir uma advocacia especializada, ainda que o retorno financeiro demore para vir, certamente essa é uma visão de quem sabe ser um empreendedor. O ganho lá na frente nem se compara com uma advocacia generalista. Isso porque a credibilidade e o reconhecimento de um escritório especializado será sempre muito maior. (#FICA.A.DICA)

A graduação acabou e você pretende seguir estudando para melhor colocação no mercado de trabalho ou mesmo para ampliar a qualificação profissional. No entanto se depara com a escolha certa que deverá fazer. Especialização ou Mestrado?  

Primeiramente cabe esclarecer que existe diferença entre uma e outra. E neste ponto deve ser analisado qual irá melhor atender sua necessidade neste momento. Cabe lembrar que não existe uma regra em que primeiro tem que fazer a especialização e depois o mestrado. Nada te impede de ir direto para o mestrado, basta que esta seja sua opção.

Para saber a escolha certa, compete destacar a diferença de uma e de outra. Assim fica mais concreto chegar numa decisão e ganhar tempo, principalmente para quem busca uma colocação  no mercado de trabalho com urgência.

Especialização stricto sensu: em sentido específico, estreito, limitado. Forma o aluno para uma área específica com a finalidade de atuação numa determinada área do curso da graduação. A exemplo é o curso de Direito, além das varias opções de profissões, há também várias áreas para o próprio advogado atuar (direito civil, direito penal e entre outras). Neste sentido torna-se indispensável a especialização.

Mestrado lato sensu: Tema mais usado no Brasil. No modelo de estudos europeus nada mais é que uma especialização lato sensu em sentido amplo. Os candidatos a esta modalidade tem como objetivo via de regra, a docência (ser professor) ou a pesquisa científica. 

Mestrado stricto sensu: Existe o Mestrado profissional, da mesma forma, nada impede de dar aulas. Esta modalidade é pouco ofertado no Brasil.  Se você já fez uma pesquisa, já percebeu que são bem poucas as ofertas de áreas especificas. Usando como exemplo a PUC PR – Oferece o Mestrado em Direito Econômico e Socioambiental. Neste contexto, o aluno escolhe a matéria correlata dentro desta modalidade (ex direito penal, direito civil) para fazer a dissertação.

Eu vou usar como parâmetro a Argentina. A grande maioria de ofertas de Mestrados é (profissional). O aluno já escolhe a área especifica para fazer o mestrado (mestrado em direito penal, mestrado em direito civil). Esta é a diferença entre o mestrado profissional e o mestrado acadêmico. Diferente do mestrado acadêmico que é lato sensu, o mestrado profissional é stricto sensu.

Então qual a diferença real de especialização para um mestrado profissional se ambos são stricto sensu? Na minha opinião a titularizarão. Na especialização você será um Especialista e no mestrado, será Mestre. Por esta razão que cada vez mais as faculdades/universidades dão preferencia para contratar Professores Mestres. Assim sendo, se pretende ser professor, de preferência para o mestrado.

O mestrado foi minha escolha. Optei pelo Mestrado profissional. Eu precisava de uma especialização que me ajudasse na advocacia e ao mesmo tempo ir em busca de conseguir ingressar na carreia da docência.

Então a melhor escolha cabe a você. Depende do que está buscando no momento. Se não tens interesses na carreira docência, a especialização seja um bom caminho, pois é bem mais em conta. Mas se queres encarar logo de uma vez um mestrado profissional, também é uma ótima opção.