A palavra “Gestão” grifo nisso, é algo que passa longe do conhecimento de muitas pessoas que tem buscado o empreendedorismo. Mas aí logo vem a pergunta sobre o título do texto. Do que estamos falando? De advocacia ou empresa? Este certamente é um dos erros fatais do advogado que pensa em abrir seu próprio escritório. Não saber sobre gestão e empreendedorismo.
Este erro que a grande maioria dos advogados cometem, é atribuído ao fato da Ordem dos Advogados do Brasil não considerar um advogado como um empresário. Por esta razão as faculdades de Direito ao contrário de uma faculdade de Administração, não treina o profissional para fazer gestão.
Agora analise a questão de um outro ângulo da história. Se o advogado vende seus serviços, logo, ainda que não seja um empresário, o mesmo deve ser considerado um empreendedor. Indiferente da vedação á publicidades previsto no Código de Ética. Neste sentido, os profissionais saem com uma mente, que advogado não é um empresário, assim também não pode ser um empreendedor.
Um erro gravíssimo que tem levado muitos escritórios ao fracasso e muitos advogados não conseguir viver somente da própria advocacia. Neste contexto, não vale comparar grandes escritórios já antigos, consagrados no mercado. Aqui estamos falando dos novos profissionais que tem tentado ganhar seu espaço.
A resposta do assunto em pauta que o texto coloca, pode-se afirmar que, para ter sucesso na advocacia, o advogado precisa se tornar um empreendedor. Partindo deste ponto, agora vem a tacada final. Pode um empreendedor não ser especializado em uma determinada área? A resposta é: Não, grifo nisso novamente. Ex. Toda pessoa que busca o empreendedorismo tem seu ramo definido sobre a atividade que irá desenvolver.
Onde mora o erro do advogado? Mora em: o advogado querer abraçar um “mundo” ou melhor dizendo, querer achar que pode atuar em todas as áreas do Direito. Esse profissional nunca terá destaque como advogado. Isto porque quando se perguntar (…é advogado do que?) A resposta será: Um advogado generalista e nunca um especialista. Porque para ser um advogado especialista, além da especialização precisa também atuar em um ramo específico do Direito.
Finalizo o texto fazendo a seguinte afirmação: O não empreendedorismo levam muitos advogados a estimar, que no início, devem-se atuar em todas as áreas do Direito para poder sobreviver. Se dispusessem de conhecimento em Gestão, saberiam que todo e qualquer negócio, é preciso traçar um bom plano administrativo, investir, e esperar para a ter retorno. Na advocacia não é diferente e engana-se quem pensa ao contrário.