Desde minha época de acadêmica eu sempre defendi o advogado escolher uma área de atuação. Aliás, eu acho um grande erro a OAB não obrigar os advogados a escolher uma área para se inscrever nos quadros da Ordem. É inegável que a advocacia generalista é um fracasso não somente na vida dos próprios advogados, mas principalmente o prejuízo que tem gerado na vida dos clientes.
Pois bem, mas ao abrir meu escritório de advocacia como criminalista, eu percebi que não bastava somente escolher uma área de atuação, que o grande segredo estava em seguir uma advocacia de nicho. Hoje os grandes escritórios que declamam a curto prazo dotaram o seguimento de uma advocacia de nicho, pois em pouco tempo se constrói uma autoridade no meio jurídico.
Mas o que seria uma advocacia de nicho? Advocacia de nicho é atuar em um braço dentro de um ramo jurídico. A exemplo do meu escritório: especialista em Execução Penal que faz parte da advocacia criminal. A exemplo também dos holding familiar que é um braço da advocacia de Direito de Família. Mas os nichos são os mais variados e cada vez mais se destaca quem investe nisso. Até porque é muito mais rápido estudar uma determinada lei do que estudar todas, sendo mais fácil também para treinar os associados.
Mas como investir em uma advocacia de nicho? Primeiro com cursos de treinamentos e mentorias. Não existe outro caminho. Ninguém vende um produto que não conhece. Logo você não irá fechar contratos se não conhecer bem do que está falando para o cliente. E depois, investir em publicidade para divulgar seu escritório. Só postar nas redes sociais não faz milagre. É preciso investir em tráfego pago e ter no mínimo um estágio para ajudar a atender os clientes no whatsapp para quem vai começar sozinho.